Bíblia Sagrada – Tradução Ave Maria (ave-maria, pt_BR, 1959)

Isaías

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Isaías, 32

Notas do capítulo
  • Isaías 32 é um capítulo que fala sobre a justiça e a sabedoria de Deus e como isso se manifesta na vida daqueles que o seguem. O capítulo começa com a promessa de que um rei justo governará a terra, trazendo paz e estabilidade para o povo de Deus. Também é mencionada a importância da sabedoria e da justiça individual, e como isso afeta a sociedade como um todo. Abaixo estão cinco versículos relacionados aos temas abordados em Isaías 32:

  • Provérbios 2:6-8: "Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento. Ele guarda a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham com integridade. Ele protege os caminhos do juízo e guarda o caminho dos seus santos." Este versículo fala sobre como a sabedoria e a justiça vêm de Deus, e como aqueles que o seguem são guardados e protegidos.

  • Provérbios 11:10: "Quando os justos prosperam, a cidade se alegra; quando os ímpios caem, há festa." Esse versículo fala sobre como a justiça individual afeta a sociedade como um todo, trazendo prosperidade e alegria quando as pessoas agem corretamente.

  • Salmo 72:1-2: "Ó Deus, concede ao rei a justiça e ao filho do rei, a tua justiça. Ele julgará o teu povo com justiça e os teus pobres com equidade." Este salmo fala sobre o papel do rei em governar com justiça e equidade, e como isso é importante para o bem-estar do povo.

  • Isaías 33:22: "Porque o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso rei; ele nos salvará." Este versículo enfatiza a soberania de Deus e como Ele é o juiz, legislador e rei de Seu povo. Ele é quem traz salvação e justiça.

  • Provérbios 21:3: "Fazer o que é justo e certo é mais aceitável ao Senhor do que oferecer sacrifícios." Esse versículo destaca a importância da justiça e da retidão individual, enfatizando que isso é mais importante para Deus do que ofertas e sacrifícios.

1 Eis que um rei reinará segundo a justiça, e os príncipes governarão com equidade.

2 Cada um deles será como um abrigo contra o vento, um refúgio contra a chuva torrencial; como um fio de água num chão ressecado, e como a sombra de um alto rochedo em terra ressequida.

3 Os olhos dos que veem não mais serão ofuscados, e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos.

4 Os espíritos insensatos se disporão a compreender, e a língua dos gagos falará prontamente e com clareza;

5 não mais se qualificará de nobre ao perverso, nem de grande trapaceiro.*1

6 Porque o insensato profere loucuras e seu coração dá-se ao mal; comete impiedades, forma sobre o Senhor conceitos errôneos, deixa o faminto queixar-se de sua miséria, priva da bebida àquele que tem sede.*1

7 As intrigas do trapaceiro são desleais, ele maquina desígnios criminosos para perder os humildes com mentiras, e o pobre que faz valer seu direito;*1

8 o fidalgo, porém, tem pensamentos dignos, e um procedimento nobre.

9 Mulheres descuidadas, escutai minha voz. Jovens confiantes demais, ouvi minhas palavras.

10 Dentro de um ano e alguns dias, tremereis, indolentes, porque a vindima estará perdida e a colheita, frustrada.

11 Fremi, descuidadas, tremei, confiantes. Despi-vos até estardes nuas. Cingi os vossos rins,*1

12 batei nos vossos peitos, chorando sobre a sorte dos campos férteis e das vinhas fecundas,*1

13 sobre as terras de meu povo, onde só crescem sarças, sobre todas as casas de prazer da cidade alegre.

14 O palácio está deserto, a cidade barulhenta está abandonada. Ofel e a torre de guarda serão para sempre planaltos desnudos, onde vagueiam os asnos selvagens e pastam os rebanhos.*1

15 Até que sobre nós se derrame o espírito do alto, então o deserto se mudará em vergel, e o vergel tomará o aspecto de uma floresta;

16 no deserto reinará o direito, e a justiça residirá no vergel.

17 A justiça produzirá a paz e o direito assegurará a tranquilidade;

18 meu povo habitará em mansão serena, em moradas seguras, em abrigos tranquilos.

19 A floresta será abatida e a cidade, humilhada.*1

20 Bem-aventurados sereis por semear à margem de todos os cursos de água, e por deixar o boi e o asno sem peias.